Espiritualidade.
Como falar sobre algo tão sutil? Que existe para se sentir, e não para se explicar?
Quando penso em espiritualidade, me vem a palavra AMOR.
“Ame ao próximo como a ti mesmo.” Um dos maiores ensinamentos de um dos grandes mestres que passou pela Terra.
A espiritualidade me ensinou que as coisas apenas são. A espiritualidade apenas É.
Ela não tem esse ímpeto de colocar definição ou rótulo em tudo. Para ela, basta SER.
“Amar ao próximo como a ti mesmo” não é sobre amar os rótulos, profissões, religiões e crenças do Outro (e os nossos também).
“Amar ao próximo como a ti mesmo é sobre amar o Ser”, INDEPENDENTE dos seus rótulos, profissões, religiões ou crenças.
Mas aí vem o desafio: a gente só consegue dar para o outro aquilo que já temos dentro de nós.
Rumi disse: “Ontem eu era inteligente, queria mudar o mundo. Hoje sou sábio, então estou mudando a mim mesmo.”
Eu acredito que o amor pode ser o maior agente de transformação; mas apenas quando escolhemos aprender a amar a nós mesmos, em primeiro lugar.
A espiritualidade me ensinou que se algo me incomoda do lado de fora, é porque aquele algo, de alguma forma, existe dentro de mim.
O mundo externo sempre será um reflexo do mundo interno.
Por isso te convido a se comprometer com você mesma a se amar, a cada dia um pouquinho mais, a partir de hoje.
E se você, assim como eu, faz parte das pessoas que sentem ou já sentiram dificuldade de se amar, quero te deixar deixar com um último ensinamento que aprendi com a espiritualidade. E esse vem com uma dose de ciência.
Carl Sagan, um astrônomo famoso, dizia que os seres humanos eram feitos de poeira de estrelas. Recentemente, cientistas conseguiram provar que os seres humanos e as estrelas possuem 97% dos mesmos tipos de átomos.
Isso significa que se você colocar um ser humano e uma estrela na frente de uma super lente de zoom, e ampliar em milhões e milhões de vezes, até chegar ao nível quântico, você vai descobrir que somos feitos da mesma coisa!
Nós somos feitos das mesmas partículas do Universo que nos rodeia. A diferença é que as minhas partículas tinham a intenção de formar a Amanda, enquanto as suas formaram você.
Mas, no fundo, somos todos um só. Somos peças únicas de um grande quebra-cabeça, cada uma à sua forma, mas feitas do mesmo material.
Então, se você é capaz de amar as estrelas, tenho certeza que é capaz de amar a si mesmo.
E, assim, SER a transformação que deseja ver no mundo.
Era novembro de 2022. O mês da minha formatura como Arquiteta e Urbanista.
Eu nem acreditava que esse momento tinha chegado (em muitos momentos, achei que não fosse chegar até o fim da faculdade).
Me candidatei à comissão de formatura e tinha duas certezas: eu precisava celebrar essa vitória da melhor forma possível e queria muito fazer um discurso sobre espiritualidade na colação.
Corta para o dia de hoje 04/06/2024, eu sentada em um café pensando que não tenho nada de bom para compartilhar e que talvez devesse pular essa newsletter, até que o discurso da minha formatura vem à mente.
Eu não acredito em acaso, então, como nada é por acaso, decidi que seria um bom dia para compartilhar essas palavras com você. Se quiser ouvir ao invés de ler, clique aqui.
Compartilhe com quem você ama. A cura é coletiva.
Você está lendo Amanda Lisboa, Arte do Cosmos
Amanda Lisboa é Arquiteta Holística, Astróloga e Artista. Através do Arte do Cosmos, compartilha insights cósmicos sobre a vida e conteúdos que te ajudam a encontrar seu lugar no mundo, e transformar sua casa em um lar para sua alma.